Na manhã desta sexta-feira, 25 de abril, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA) de Três Lagoas recebeu representantes da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) para uma reunião técnica que contou também com a presença de representantes do Sindicato Rural.
Durante o encontro, a Aprosoja entregou à equipe da SEMEA mapas e relatórios detalhados do Monitoramento da Safra de Soja 2024/2025, com foco especial no município de Três Lagoas. O material traz dados sobre o uso e ocupação do solo, com informações relevantes sobre o cultivo de eucalipto, soja, milho e outras culturas, além de áreas disponíveis para futuros empreendimentos agrícolas e industriais.
O estudo é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado e a Aprosoja/MS, executado por meio do projeto SIGA-MS, e tem o objetivo de subsidiar o planejamento estratégico e a elaboração de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável do agronegócio em Mato Grosso do Sul.
A entrega desse mapeamento também já foi realizada ao governador Eduardo Riedel, parlamentares, lideranças do setor agropecuário e empresários, reforçando seu papel estratégico na definição de ações para o fortalecimento do setor produtivo.
A Aprosoja/MS já disponibilizou o estudo a mais de 40 prefeituras do Estado, com o intuito de colaborar para o desenvolvimento local e apoiar a implantação de novos empreendimentos voltados ao agronegócio, como indústrias de processamento, fábricas e polos logísticos.
A SEMEA avalia que as informações apresentadas são fundamentais para ampliar o planejamento das ações municipais, consolidando Três Lagoas como um importante polo de desenvolvimento econômico e agroindustrial do Estado.
Três Lagoas se destaca como principal polo florestal de Mato Grosso do Sul, com o cultivo do eucalipto ocupando mais de 301 mil hectares – 29,6% da área analisada. Apesar da predominância dessa cultura, o município começa a mostrar sinais de diversificação agrícola, com crescimento expressivo nas áreas de soja, milho e cana-de-açúcar.
As pastagens vêm sendo reduzidas e convertidas para usos agrícolas, enquanto as áreas de vegetação nativa também cresceram, indicando que o avanço da produção não tem ocorrido à custa do meio ambiente. O cenário reflete um modelo de desenvolvimento focado na silvicultura, mas com abertura para novas oportunidades no agronegócio.







