Joe Biden, presidente dos EUA, e Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, se cumprimentam
Líderes de Israel e de Estados Unidos classificam agressão como ‘bárbara’; grupo palestino nega
Por Jovem Pan
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, acusou nesta terça-feira, 10, o Hamas de ter estuprado mulheres durante a invasão a Israel. “Centenas de pessoas foram massacradas, famílias inteiras foram assassinadas nas suas camas e casas, mulheres foram brutalmente violadas e assassinadas; mais de cem foram sequestrados, incluindo crianças”, declarou o mandatário, através das redes sociais. A declaração coincide com a de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, um dos principais apoiadores de Israel no conflito. “As mulheres foram estupradas, agredidas e exibidas como troféus”, disse o norte-americano. Até o momento, entretanto, nenhuma prova sobre tais crimes foi exibida. Publicamente, o Hamas “rejeita veementemente e deplora as declarações inflamatórias que coincidiram com a agressão bárbara da ocupação israelense contra a Faixa de Gaza e o restante dos territórios palestinos ocupados”.
O Hamas invadiu Israel no último sábado, 7, provocando uma série de mortes. Em comunicado replicado pela imprensa internacional, o grupo diz que a operação “foi lançada para defender o povo palestino e os detidos, a mesquita de Al-Aqsa e para pôr fim à agressão, ao cerco e à ocupação israelense de sua pátria”. Israel, por sua vez, promete contra-atacar com uma investida terrestre contra a Faixa de Gaza sem precedentes. Até o momento, mais de mil pessoas foram encontradas sem vida em Israel, enquanto cerca de 800 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza.