Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Foto: B3
O governo não dá o menor sinal de interesse em preencher o cargo vago de membro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda. O cargo está vago já há três meses, desde a saída do ex-diretor Daniel Maeda. A demora expõe a má vontade do governo petista com o setor. Integram a CVM cinco diretores. A escolha do presidente da República passará por sabatina no Senado e terá impacto na regulação do mercado financeiro brasileiro.
Especialistas
Em razão de suas atribuições, a CVM requer a indicação de diretores qualificados, cujas decisões moldam o ambiente regulatório.
Expectativa elevada
O escolhido será crucial para a confiança dos investidores na Bolsa, para a modernização regulatória e o projeto de democratização do mercado.
Mais duas vagas
Outras duas vagas devem se aberta na CVM em 2026, com a saída dos atuais diretores Otto Lobo e João Accioly.